segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Massarandupió






Há alguns anos resolvemos ir a Massarandupió, praia naturista que fica na Linha Verde, depois de Sauípe (na Costa dos Coqueiros, ao norte da Bahia).

Eu não sou adepta de passeios ecológicos, mas nesse caso eu me interessei. Nunca tinha ido a uma praia de nudismo – “naturismo!”, ah, desculpa – e resolvi conhecer.

No guia tinha escrito: “o acesso à praia não é muito simples, é preciso caminhar por cerca de 20 minutos...”. Ai, ai, ai, algo me diz que eu não vou gostar...
Mas vamos lá! Experiência nova!

Saímos de Salvador (onde só tem praia, não importa para qual direção você olhe), dirigimos pela Linha Verde (praia, praia e praia) e 93 km depois chegamos em uma....... praia! É coisa de baiano ou todo mundo faz isso? Risos.

Calma. Nós chegamos em uma praia “normal” e estacionamos o carro. O acesso à praia de nudismo é realmente a pé (ô tristeza...) e levei 30 minutos andando. Tem um espaço de “adaptação” para os tímidos, que eu obviamente não usei. Levei quase 2 horas para chegar na tal praia, para ficar tímida? Fazer “topless”? Fala sério! Assim que cruzei a placa de entrada, fui logo tirando a roupa.

Que sensação gostosa ficar pelada na praia! Só não tive coragem de ficar muito tempo na água.  Meu lado naturista precisa ser trabalhado!

Só tem uma barraca e a estrutura não é muito boa. Grande novidade. Com esse acesso “fácil”, duvido que haja briga de fornecedor.

Eu lembrei do guia que falava sobre “um rio de águas mornas que faz a alegria dos turistas”. Fomos olhar esse rio, que realmente fez minha alegria: casais swingers fazendo brincadeirinhas nada inocentes. Alguns se afastavam para tirar fotos, se exibir. Comecei a gostar!

No regulamento diz que é proibido “praticar ato obsceno”. Então tá, vamos foder mesmo! hahahaha. Proibido e escondido é uma delícia!

Depois ficamos sabendo que todos estavam hospedados em uma pousada próxima. Ou seja, a festinha ia continuar, só que na piscina e no quarto com ar-condicionado. Muuuito bem.

Com essas informações, até eu viro adepta de passeios ecológicos! Esses guias tem que ser revistos!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Da série "Clássicos do Cinema"


A Sexxxy World não perdeu tempo, e na esteira do sucesso da novela "Caminho das Indias" com Juliana Paes, lançou "Pecados da India" com... Julia Paes! Isso é que é ter noção de oportunidade!!

Reparem na informação totalmente desnecessária do poster: "anal". Alguém aí conhece algum pornô nacional sem cu???

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Como (mal) tratar um homem




Madonna nos tempos áureos - quando sabia o que fazia. (Sex - 1992)

sábado, 5 de dezembro de 2009

DPV


Sexta-feira, estava mesmo a fim de putaria. Fui com dois para o motel e começamos a transar. Chupa daqui, enfia dali, lá vamos nós fazer DP. Normalmente eu acho a DP um tanto desconfortável, mas nesse dia eu estava a fim. E que tal a DPV?
Lógico que eles perceberam meu “ânimo” diferente e me fizeram uma proposta: DP Vaginal.

Eu fiquei um tempo parada até entender direito. DP vaginal? Como assim? Tipo: “os dois na minha boceta”? Vocês querem é me matar! Eu sou toda pequena, apertadinha... vou me machucar!

“A gente tenta, amor. Se você não aguentar, a gente para”.

Eu não resisto. Fazer algo que ainda não fiz? Então tá.

No meu caso, a DP vaginal só foi possível por causa de três coisas: eu estava muito excitada, tínhamos suprimento de KY (repito sempre: a maior invenção do século XX) e eu já tinha tomado váaaarias cervejas (o que me deixou bem tranquila).

Ok. Eu deitei em cima de um, que me penetrou. O outro veio por trás (como se fosse fazer uma DP tradicional), e começou a forçar a entrada na minha boceta (que já estava apertada com o outro pau). Foi difícil enfiar o segundo membro porque estava tudo muito escorregadio – um tubo inteiro de KY – daí ele não tinha firmeza. Mas mexe daqui e dali, conseguimos! Com jeitinho, come-se tudo! Risos.

Inesquecível. Não só o ineditismo da experiência, mas o ato em si. Foi gostoso. Foi perfeito. Eu amei.

 

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Pausa na Prosa


Plena nudez
(Raimundo Correia)



Eu amo os gregos tipos de escultura:
Pagãs nuas no mármore entalhadas;
Não essas produções que a estufa escura
Das modas cria, tortas e enfezadas.

Quero um pleno esplendor, viço e frescura
Os corpos nus; as linhas onduladas
Livres: de carne exuberante e pura
Todas as saliências destacadas...

Não quero, a Vênus opulenta e bela
De luxuriantes formas, entrevê-la
De transparente túnica através:

Quero vê-la, sem pejo, sem receios,
Os braços nus, o dorso nu, os seios
Nus... toda nua, da cabeça aos pés!

sábado, 28 de novembro de 2009

Externas


Nos sites de swing os perfis dos casais descrevem suas preferências sexuais: “objetivos”, “o que gostamos”, “o que queremos”, “o que curtimos”, “fetiches”, e por aí vai...

Eu leio tudo. Primeiro porque é sempre bom saber que existe alguém mais estranho do que eu. Segundo, pra ver se o perfil do casal em questão é “compatível”.

Um dos fetiches que mais me chama a atenção é o exibicionismo.

Fomos passear pelo Sul da Bahia. No meio da tarde, 16:00h, tempo nublado, estrada vazia, praia idem... um convite a uma sessão de fotos! Eu não resisto.

Começamos na praia, em uma cabana. Fiquei do jeito que vim ao mundo. E tome foto em cima da mesa, encostada no coqueiro, no bar... pra Sexy nenhuma botar defeito! E eu não vou nem citar a Playboy, que nem foto de cu tem.

Foto, foto e foto. E de repente me lembrei da foto famosa de Madonna, pedindo carona nua...
Ei, eu não tenho uma dessa ainda! Vamos para a estrada.

Sem um pedaço de pano no corpo, de bota, lá vou eu pro acostamento. Levantei o polegar e fiz pose, pedindo carona. Só faltou o cigarro na boca.

Alguns carros passaram, buzinaram e acenaram.

Cada coisa que a gente vê! Esse mundo tá perdido!


A foto acima sou euzinha em ação no tal dia. Você me daria carona?

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Da série "Clássicos do Cinema"

E já que falei da década de 70, não poderia deixar de citar o clássico dos clássicos do pornô na 7ª arte:



Por que eu não consigo gozar?



Porque seu clitóris é na garganta!!




Garganta Profunda - 1972


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Hoje o filme parece bobo - estamos na era de Marc Dorcel, né? - mas marcou época...

Já existe até filme-documentário "Por dentro da Garganta Profunda" (Inside Deep Throat, 2005), falando do impacto social do filme. Pra quem pode, hein, Lovelace?


Como (mal) tratar um homem



Raquel Welch, gostosa, mostrando como se faz ("Myra Breckinridge" - 1970)


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Amo muito tudo isso





Vou falar sobre minha madrinha de casamento, com todo o respeito possível que este blog permite.

A criatura gosta de uma putaria! Eu e meu ex-marido fomos apresentados por ela. Então chegou o dia de retribuir, e apresentamos um primo meu para ela – primo este também chegado em sacanagem. Era sexo, virou namoro.

Minha madrinha gostosa estava doida pra ficar com uma mulher na frente de meu primo, tipo “tirar a virgindade” deles.Vamos pra “Off” (boate GLS soteropolitana)!! Sexta à noite é o melhor dia.
Lá vamos nós quatro...

Muitas tequilas, cervejas e roscas depois, eles conseguiram perder a virgindade e agarraram uma mineira que estava perdida por lá. Na Off não é muito fácil; o ambiente é GLS, mas não liberal. Mas gente disposta a safadezas se encontra em todos os lugares. Minha madrinha agarrou a mineira primeiro, beijou, e perguntou: meu namorado pode participar? Poooode! E lá vai meu primo se meter entre as duas.

Os três se atracaram, se beijaram de tudo que é jeito, se apalparam, mas ficou só nisso. A noite estava terminando e fomos embora.

Quando entramos no carro, meu primo estava em ponto de bala. Depois de tanto pega-pega com duas mulheres, imagina? Ele sentou no banco de trás e minha madrinha foi pra cima dele. Primeiro rolou um boquetinho, depois ele puxou ela para o colo e meteu. Eu e meu marido na frente só víamos os movimentos de subida e descida e ouvíamos as estocadas e os gemidos.

Isso foi da Barra até o Rio Vermelho, quando eu pedi para passar no Drive Thru do McDonald´s. Avisei bem baixinho: “vamos entrar no drive thru, gente”. Até hoje não sei se eles ouviram, mas o fato é que continuaram fodendo no banco de trás, ignorando solenemente o aviso.

Amo muito tudo isso!

São três guichês: 1) pra fazer o pedido; 2) pra pagar o pedido; e 3) pra pegar o pedido.

Em cada guichê que parávamos, precisávamos falar três vezes com o atendente:

- Quero a promoção número 1
- ...
- Moço, tá ouvindo??
- Hã? O que senhora? (E ele finalmente olhava para o banco da frente, onde eu estava acenando...)
- A promoção número 1!
- Ah, claro (e voltava a olhar para o banco de trás)


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A galera do McDonald´s agradece a preferência!

sábado, 14 de novembro de 2009

Pausa na Prosa

Poeminha de Louvor ao “Strip-tease” Secular(Millôr Fernandes)


Eu sou do tempo em que a mulher
Mostrar o tornozelo
Era um apelo!
Depois, já rapazinho, vi as primeiras pernas
De mulher
Sem saia;
Mas foi na praia!

A moda avança
A saia sobe mais
Mostra os joelhos
Infernais!

As Fazendas
Com os anos
Se fazem mais leves
E surgem figurinhas
Em roupas transparentes
Pelas ruas:
Quase nuas.
E a mania do esporte
Trouxe o short.
O short amigo
Que trouxe consigo
O maiô de duas peças.
E logo, de audácia em audácia,
A natureza ganhando terreno
Sugeriu o biquíni,
O maiô de pequeno ficando mais pequeno
Não se sabendo mais
Até onde um corpo branco
Pode ficar moreno.

Deus,
A graça é imerecida,
Mas dai-me ainda
Uns aninhos de vida!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O sabido


Então, os sabidos.

Testosterona demais, só pode.

O homem vai ao clube com uma mulher qualquer (pronome indefinido, viu? Sem ofensas...), mediante paga ou de graça mesmo, e os dois fingem ser um casal.

Até aí, tudo bem. Nada demais. No problems.

O problema é quando o cara tem uma companheira (esposa, namorada, o que for), mas vai com OUTRA para o clube.
PQP, porque não leva a p.... da "oficial"?? Aí vem as mesmas desculpas de sempre: sabe como é, ela não aceita isso, e blá, blá, blá.

Não aceita ou você não chamou?

Porque esse tipinho adora fazer sacanagem e sacanear pela rua, mas a menina dele tem que ficar em casa, longe dessas coisas sujas. No fundo, no fundo, o que ele tem medo é da garota gostar da putaria. Gostar até mais do que ele. E aí? Como vai ser?

E se acha gostosão. Mas fode mal pra caralho, porque não tem ideia de como dar prazer a uma mulher, tão preocupado que está com seu próprio umbigo.

Bem típico dessa figura, ainda tem cara-de-pau de perguntar “como é que você deixa sua mulher transar com outros homens?” Freud com certeza deve ter uma boa explicação para esses pobres complexados!

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Infelizmente tenho experiência. A gente erra, é a vida. Importante é não errar de novo porque aí é burrice.

Uma vez saí com um tipo desse. O sabido. Meninos, eu vi. Aliás, ouvi. Ele teve a audácia de falar: "eu não faço isso com minha namorada. O que é meu é meu, o que é seu, é nosso."

Quase tive uma síncope.

E olha a coincidência (coincidência?): o idiota não sabia foder! (uauuuu). Nem tinha noção do que era isso. Não me chupou (ham??) e eu sequer gozei. Incompetência pura. Tão amador, que quase senti pena.

Esse não me come mais. Como se vê, muito sabido.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A vida é foder


“A vida é foder, em última análise. É uma pena que a maioria nunca chegue nem de longe à plenitude que esta constatação oferece, uma grande pena mesmo”. (A casa dos Budas Ditosos – João Ubaldo Ribeiro)

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Em 1994 eu era uma adolescente totalmente inexperiente. Inclusive, e principalmente, no sexo. Não por falta de vontade, mas de oportunidade mesmo. Como não tinha Google para me socorrer, eu tirava minhas dúvidas sexuais com meu melhor amigo, que era um pouco mais velho e já cheio de histórias. Amigo que na verdade era primo, mas que eu considerava um irmão.

Esse meu primo é gay. Hoje está casado com um rapaz, mas na época... safadeza pura! Olha só minha sorte: um melhor amigo-primo gay, disposto a me contar tudo! Quem melhor para me dizer como dar prazer a um homem senão o próprio homem? Haja conversa! Tive informações privilegiadas sobre o universo masculino.

Informações privilegiadas...

Conversando sobre uma de suas aventuras, meu primo (Lindo! Saudades!) me contou que estava chateado com um rapaz, um ficante qualquer dele, que “não lhe dava a atenção devida”, “era metido”, “se achava o tal”, etc. E tramou uma vingança: fez um boquete gostoso no tal metido, mandou ver. Mas quando o sujeito gozou, meu primo cuspiu o esperma. Cuspiu na frente do cara.
“Pra ele ver, prima, o quanto é insignificante e não merece que eu engula seu leite”.
“Ah, primo, quer dizer que o homem gosta que a pessoa engula o sêmen? Sente prazer nisso?” (ôô, cabeça!)
“Gosta sim. Adora. Isso é um prazer sem igual para o homem. Não tem coisa melhor. Já cuspir, é o inverso”.

Fiz minha anotação mental. E nunca mais esqueci dessa conversa que tive com meu primo há 15 anos.
Não sei ao certo como, mas de alguma forma, com certeza, essa “descoberta” alterou minha vida sexual.

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Muito bem, alguns anos depois da conversa reveladora que tive com meu primo, eis que surge no mercado um livro. Não um livro qualquer. O livro. Maravilhoso. Perfeito. E, para me deixar mais feliz ainda, escrito por um baiano: “A Casa dos Budas Ditosos” de João Ubaldo Ribeiro.

Leitura obrigatória, por favor!

Um trechinho pra vocês:

“(...) E nenhuma mulher sadia tem nojo de esperma, outra coisa que precisa ser bem esclarecida. Eu li não sei onde que alguns muçulmanos consideram ofensa suprema a mulher cuspir fora o esperma derramado em sua boca por seu homem. Eu concordo, é uma selvageria, um sinal de baixa extração, falta de formação, de classe, de cultura, de sofisticação. Cuspir o esperma só é admissível ou quando se quer insultar um homem ou quando se quer pô-lo em seu lugar: você pode ser bom para eu me distrair chupando seu pau, mas não é bom o suficiente para eu engolir sua seiva, me recuso a devorá-lo, não dou às suas células essa intimidade com as minhas. Eu sou maluca.”


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De quem eu lembrei??? Advinha? É claro que eu dei um exemplar de presente para meu primo...

sábado, 7 de novembro de 2009

No clube de swing


Muitas mulheres são levadas pelos maridos/parceiros.

Eu não. Sempre quis. Sempre tive curiosidade. E tinha certeza que iria gostar. Certeza absoluta, gente.
- Eu quero, amor!
- Tá certo, querida, eu te levo.

Eu e meu ex começamos a freqüentar clubes de swing. Não tanto pelo sexo. Sexo é ótimo, mas o ambiente é que me atrai. O clima é de liberdade total. “Tudo é permitido, mas nada é obrigatório”, lembra? Pode-se realizar fantasias, tirar a roupa, fazer striptease, dançar... casais olhando para outros casais, se apalpando, provocando. Por outro lado, quem não quer fazer nada pode apenas ficar olhando, sem ser incomodado.


Tudo muitíssimo democrático.

E as cabines de Glory Hole? Que de-lí-cia!!!!!
Eu viciei nos buraquinhos...de todas as formas!!!
A versão moderna de espiar pela fechadura, com o "plus" do toque e do sexo oral.
Todo mundo deveria experimentar o glory hole pelo menos uma vez na vida, sério!

Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta!!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Pausa na Prosa

BUCETA
(Antônio Mariano Lima)

Doce a palavra
buceta
doce o sal
de seu formato
doce se dócil
o seu cheiro
doce tão doce
o falá-la
doce o só
poder vê-la
doce melhor
o tocá-la
doce o mágico
realejo
doce o som
que dele arranca-se
doce a palavra
buceta
doce o sal
de seu formato.

domingo, 25 de outubro de 2009

Pausa na Prosa

POESIA DA MENINA TESUDA
(Anônimo)

Já tenho quinze anos
Acho que estou crescendo
E quando tiver dezoito
Já quero estar fudendo

Já está chegando o tempo
Estou ficando coxuda
Meus seios estão crescendo
E minha buceta ficando peluda

O rapaz com quem me casar
Não quero que seja broxa
Quero mesmo que ele tenha
Uma pica comprida e grossa

E quando estiver atrasado
Conte com esta buceta
Não fica bem um marmanjão
Se acabando na punheta

E prá quem não sabe
Punheta é a maior ilusão
Você pensa que está fudendo
Mas tá com o caralho na mão

E agora eu me despeço
Fazendo bilu-bilu
Com três dedos na buceta
E dois dedos no cu

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Belezas Naturais



Meu ex tinha um amigo que tinha uma lancha. Segundo o próprio, “não é bom ter lancha. Bom é ter um amigo que tem lancha”.
De vez em quando ele nos chamava para uns passeios pela Baía de Todos os Santos. E os passeios não tinham nada de santos.
Tínhamos liberdade pra chamar amigos, e sempre chamávamos. Putaria no mar. Todo mundo nu. Sucesso total!

Num desses passeios, chamamos um casal. E como se não bastasse, levaram com eles uma amiguinha. E como se não bastasse, ela era linda. E como se não bastasse, ufa!, a garota gostava de sacanagem. Sol, mar, lancha, amigos... que vida dura, hein?

Depois que saímos da marina, começamos a conversar, bater fotos, beber, se bronzear, esse tipo de coisa. A lancha parou perto de uma pequena ilha deserta (na Baía de Todos os Santos tem várias) e nós resolvemos descer para mais fotos.

Fotos das mulheres nuas, claro. Que fique bem explicado!

Quando chegamos na ilha, percebemos que ela não estava tão deserta assim. Tinha um nativo enchendo sua canoa de areia. Ô, coitado!! As mulheres, inclusive euzinha, fomos logo pra cima do homem e ficamos exibindo os seios. Eu, que já estava completamente nua, achei pouco. Eu queria uma foto com o nativo! Elas aprovaram a idéia e ele concordou (alguma chance dele não concordar??), e tome foto com a pobre criatura! Sério, o homem se viu cercado de mulheres nuas, penduradas nele, enquanto os maridos batiam fotos... até na canoa teve pose!  Acho que até hoje o rapaz acha que foi ilusão...

Depois do ataque ao nativo, saímos. Dessa vez, a lancha parou estrategicamente no meio do nada. E o pau quebrou...haaaaa!

Na volta para Salvador, todos cansados. Menos o casal amigo. Afff. Ela gemia alto e o marido não parava de foder! Eu não acreditava. E ria.

A Baía de Todos os Santos é um lugar mágico...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Striptease


Striptease é um verdadeiro fetiche entre a maioria das mulheres que eu conheço. Mexe com a fantasia de qualquer um. Atire a primeira pedra aquela mulher que nunca pensou em tirar a roupa sensualmente para uma platéia, num palco, com direito a Pole Dance e tudo. Parabéns para as felizardas que já sentiram esse prazer. Para aquelas que nunca fizeram: corram!
A primeira vez que fiz striptease foi em uma festa de Halloween. As festas swingers, a esta altura, começavam a esquentar. Não eram mais como antes. Nada era mais como antes. As brincadeiras, antes tímidas, se intensificaram, e muitas caras novas foram aparecendo. Meu marido pediu um show e eu me animei.
- Subir em um palco, dançar sensualmente para várias pessoas e ficar nua... mas eu sou bonita o suficiente? E meu corpo? E se ninguém gostar?
- Uma mulher pelada no palco? QUEM NÃO VAI GOSTAR??

Estava sentindo um frio na barriga, sem ter idéia do que ia fazer. Tomei umas cervejas para relaxar e fui para o centro do palco, na verdade uma pista elevada. Não tinha a barra para Pole Dance e isso fez muita falta. Quando a música começou a tocar me dei conta da quantidade de pessoas ao meu redor e fiquei realmente nervosa. Comecei a dançar, tentando parecer calma. Tentei fixar meu olhar no marido e aos poucos fui me soltando. Tirei toda a roupa e deixei a calcinha por último. Continuei dançando bem sensual, me tocando, girando, deitando no chão, ficando de 4 e jogando meu cabelo pra trás (essa do cabelo sempre dá certo!). Foi tudo muito rápido. Tirei a calcinha no final mesmo e fiz uma pose qualquer. O marido...coitado...quase enfartou! Eu adorei!!!

Foi em um clube de swing, em 2007, que vi a barra para Pole Dance pela primeira vez, ao vivo, assim, de pertinho.
Sempre tive vontade de conhecer aqueles clubes “B”, masculinos, que vemos nos filmes, onde as mulheres dão mil piruetas na barra...a barra faz toda a diferença. Pra mim.
Fiz striptease nesse clube, claro. Apesar de não ser a primeira vez, o frio na barriga é o mesmo. Palco é palco. Subir com amigas para zoar é uma coisa; mas subir sozinha, como atração anunciada: “e agora, com vocês, a senhora fulana!!!”, é outra história. Pura adrenalina.
A sensação de dançar na barra, girar, me roçar e fazer movimentos sensuais foi a realização de um sonho. Gente, um sonho! Claro que não me arrisquei em malabarismos complicados (isso exige treino, não é nem um pouco fácil), mas fiz tudo que estava ao meu alcance.
Eu lembro da música!  “After Dark” do filme “Um drink no Inferno”.
A sensação? Libertadora.

Dancei mais um pouco na pista, cheguei perto de algumas pessoas, deixei que me tocassem, e voltei para o palco. Tinham alguns degraus e eu ajoelhei neles, de costas para a galera. Imagina aí...

Como diria Madonna, express yourself, don't repress yourself! rsrsrs

domingo, 18 de outubro de 2009

Tentativa 2

Resolvemos recomeçar nossas buscas por um casal e nos deparamos com um problema do swing: encontrar um casal que agrade a ambos. Achar uma mulher que agrade ao homem e um homem que agrade à mulher, separadamente, é uma coisa. Mas encontrar um homem e uma mulher que agrade ao casal e vice-versa é outra! São 4 pessoas envolvidas, não é fácil...
Em Salvador, final de 2000, simplesmente não tínhamos opções. Acho que os casais tinham medo de aparecer, sei lá. Chegamos a pesquisar clubes e casas noturnas de swing, mas não descobrimos nenhum; se tinha, era muito escondido. Ouvimos falar de festas privadas.

No início de dezembro desse período, tomando cerveja em um bar na Barra, conhecemos um casal de namorados de Santa Catarina. O casal era lindo. Começaram a conversar com a gente assim, do nada. Tinham um papo legal e estavam a fim de sexo casual. Nós adoramos os dois e resolvemos marcar, na noite seguinte, em um motel. Muita sorte.
É Hoje!! Quer dizer, é amanhã!

Pegamos eles no hotel em que estavam hospedados, na Barra. De lá seguimos juntos para um motel.
Conversa vai, conversa vem, o marido sugeriu, “por que vocês duas não dançam pra gente?”, e fomos. No meio da dança começamos a nos beijar e a nos acariciar e, em pouco tempo, estávamos deitadas na cama completamente nuas.
Ela começou a me chupar e os dois homens olhando. Eu definitivamente estava no clima, hahaha.
Enquanto isso, os rapazes tiraram a roupa e ficaram em pé, um do lado do outro, em frente à cama nos observando. Momento ótimo para o pau subir e eles esquentarem os motores. Estavam esperando a luz ficar verde.

Eis que de repente, não mais que de repente, o marido da gostosa pegou no pau do meu marido.
Imagina o tamanho do susto? Meu marido não curtia bi masculino, aí já viu né...rsrs

Coisas que acontecem e o cara tem que saber tirar de letra.

A noite terminou por aí. Pelo menos dessa vez conseguimos sair da fase 1 (barzinho) para a fase 2 (motel). Houve algum progresso.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Tentativa 1



A nossa primeira tentativa "oficial" foi com um casal que conhecemos na internet. Diziam ter alguma experiência, tinham uma conversa agradável e pareciam ser bonitos nas fotos que mandaram. Mas na era do Photoshop e afins, uma foto é totalmente suspeita. Nada substitui o olho no olho!
Marcamos num barzinho mexicano bem agradável, sem compromisso. Eu estava super ansiosa e curiosa: como seriam? Como a noite iria se desenrolar? Rolaria ciúmes? Apesar de tudo, estávamos determinados. Hoje tem swing!
Eu e o meu ex-marido chegamos primeiro e nos sentamos em um lugar estratégico. E haja conversa. E cerveja. Quando o casal chegou, tivemos uma boa primeira impressão. Eles eram bonitos mesmo, principalmente ela. Ela era do tipo grande, com uma bunda enorme, decotão... meu oposto, enfim. E haja mais conversa. E mais cerveja.

Conversando a gente se entende. Ou não.
A esposa prometia, mas quando abriu a boca... não fechou mais! A criatura era de uma diarréia verbal sufocante. Ela falava sem parar, gesticulava parecendo uma maluca. E toda mandona. Parecia um general no quartel, dando ordens. Começou a enumerar (sim, vocês entenderam, enumerar) coisas que gostava e que não gostava:
- Eu adoro ficar com mulher
- Detesto quando o homem me pega pelo cabelo
- Odeio casal que não topa o bi feminino
- Não agüento homem que fuma
- Cu? Nem pensar!
E lá ia a mulher fazendo sua lista de exigências. Eram tantas as condições, que eu não conseguia acompanhar tudo. Sério, fiquei tonta! Eu só assentia com a cabeça, fazia uns movimentos com a boca, e haja mais cerveja!
Eu não sei bem em que item da lista a doida estava quando escutei:
- Gostamos muito de sexo no mesmo ambiente com carícias entre as mulheres. A troca mesmo a gente vê na hora... sabe como é, depende da química do momento...depende...

COMO É QUE É??? Êpa, êpa, êpa! Para tuuuudo!

Nós queríamos fazer swing e deixamos isso bem claro. Simples assim. Ir para um motel, fazer “sexo no mesmo ambiente com carícias entre as mulheres” e “o swing a gente vê na hora...”? Vê o quê, minha filha?
Eu já estava com umas cervejas na mente, desconfiada daquela psicopata-ditadora, e não agüentei.
- Minha querida, uma vez no Motel, a gente pode até se chupar. Mas teu marido vai ter que me comer.

A noite terminou por aí.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

MFM


“Um é pouco, dois é bom, três é um ménage”


O ménage masculino sempre foi o preferido do meu ex-marido por dois motivos:
1º - Encontrar um homem (solteiro, casado, bonito, feio, jovem, de todo jeito que você pensar...) disposto a fazer sexo casual é, seguramente, a coisa mais fácil e rápida do mundo. Eles querem transar a qualquer custo, não tem jeito...
2º - Ele morria de tesão em olhar outro homem me foder. Se o cara comesse meu cu, então, ele pirava.


Meu ex convidou então esse amigo. Lembro muito bem da minha cara: estava completamente envergonhada e sem graça (eu fico de vez em quando, sim, acreditem!). Quando chegamos ao motel, começamos a tomar uns drinques e a conversar. Eu tinha levado uma lingerie linda, um espartilho com cinta-liga super sensual, e comecei a desfilar pra eles, que a esta altura já estavam completamente nus, sentados cada um em um sofá, de frente para a cama. Com umas cervejinhas a mais, eu me solto legal (relaxar seria um termo mais apropriado – o álcool ajuda que é uma beleza, ôôôô!). Fiz poses que variavam de sensuais a pornográficas. O marido pegou a máquina pra bater fotos (nosso amigo já tinha liberado os cliques) enquanto eu fui me aproximando dele, provocando-o. Começamos a nos beijar e em pouco tempo ele já estava me chupando gostoso. Eu chupava o amigo que estava deitado na cama e eu de quatro, com a bunda virada pro marido, que aproveitou para me chupar. Me chupar toda. Ai que vida dura...rsrs

Claro que eu não íamos perder a oportunidade de realizar algumas fantasias, né? Aproveitei para realizar a maior de todas as minhas fantasias, que eu sonhava desde sempre, que não existe mulher nesse mundo que não tenha sequer imaginado ou desejado, o clássico dos clássicos: Dupla Penetração!!

Foi muita emoção, minha primeira DP!
O marido foi logo se escalando no cu. E tome KY. Olha, a maior invenção do século XX foi da Johnson & Johnson: o KY. Quem gosta de sacanagem, não pode viver sem.
O amigo deitou de peito pra cima, eu deitei em cima dele, tipo papai-e-mamãe, e ele penetrou. O marido veio por trás e se ajoelhou, enfiando no meu cu. Eu fiquei excitadíssima com tudo, me sentindo uma cachorra, safada, bem vagabunda mesmo, mas...

A minha primeira impressão (que não foi a que ficou) foi a seguinte: DP é bom pra ver, mas ruim pra fazer. O malabarismo que se fez para os paus não saírem dos respectivos buracos foi tão grande, que não me concentrei direito no prazer em si. Quem tem pau pequeno sofre em dobro. E se o homem tiver receio de encostar em outro homem, é melhor nem tentar... Numa palavra, desconfortável.
Mas eu não desanimei. Como assim? Foi minha primeira vez!

sábado, 10 de outubro de 2009

Soft Swing


Soft swing é a troca sem penetração. O grau de envolvimento depende dos casais. Tem uns que só admitem carícias leves, mão boba, beijo de língua, etc. Outros são mais “liberais” e vão até o sexo oral. Só não pode penetração. Honestamente, nunca vi graça nenhuma nesta modalidade de swing. Quando era inexperiente já achava esquisito. Depois, piorou. Você faz a troca, fica na maior putaria, tudo muito moderno, "mas não pode penetrar!" Parece o tempo das nossas avós, em que os namorados ficavam só nas "brincadeirinhas" porque tinha que manter o hímen intacto até o casamento. Fala sério! Qual a graça? Gosto definitivamente não se discute!


No final de 2005, um amigo de meu ex-marido, com quem já tinha tido conversas sobre swing, veio conversar comigo. Ele e a esposa eram adeptos do swing sem penetração – aceitavam até o sexo oral - já tinham alguma experiência, e queriam muito sair com a gente. Eu, a princípio, não queria. Disse que não via graça e inventei várias desculpas para não sair com o eles. Mas o amigo não desistiu – acho que  a esposaera doida para ficar comigo, daí a insistência dele. Depois de um tempo, acabamos concordando em sair com eles. Os motivos? Primeiro, eles eram muito bonitos. Segundo, eles eram nossos amigos; eram pessoas legais, agradáveis. Vamos ver no que dá...
Marcamos em um motel.

A situação é realmente cômica, para não dizer ridícula. Perdoem-me os adeptos desta modalidade de swing, mas vamos combinar: que merda! Eu e a esposa fizemos um show de striptease bem quente. Depois de ficarmos nuas, eu algemei ela, beijei e chupei. O marido dela me agarrou - pegada boa - e começou a me chupar. Ai, que delícia! Que homem! Aliás, homem tem que ter pegada. Fiquei doida de tesão, fui pra cima dele, excitada, apertando ele, pegando no pau enorme dele; eu sentia queimar por dentro, minha pele estava ardendo, prontinha pra ele, e....

Ele se afastou e foi comer a esposa. Meu ex veio me comer.

Soou estranho pra você? E é mesmo.
No melhor da festa, no ápice da empolgação, no clímax, você tem que parar.

Soft swing é isso: a mais pura e verdadeira definição do coito interrompido!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

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Meio liberal...

Como eu comecei? Não sei!

Eu sou colorida desde que me entendo por gente.
Sério, eu curto swing antes mesmo de saber o que era swing.

Lembro quando eu tinha 15 anos, e pedia pra meu vizinho ficar comigo e mais duas amigas...ao mesmo tempo. Ele, claro, topava...
Lembro que tinha um namorado, que tinha um primo, que tinha uma namorada gostosa. Lembro que falei pra ele "que tal nós quatro?". Lembro que ele topou, mas o primo e a namorada, não.
Sempre gostei.


Lembro da primeira vez que ouvir falar oficialmente de swing. Foi num consultório odontológico. Eu tinha 17 anos e estava na sala de espera, aguardando minha vez. Peguei uma revista pra ler, e tinha um reportagem sobre um tal clube em São Paulo, onde os casais "trocavam" para fazer sexo, e essa "troca" era chamada de swing.
Lembro que nessa hora eu pensei "é assim que quero viver minha vida!"

Fazer parte do meio colorido me remete à uma frase de Clarice Lispector: "Já que sou, o jeito é ser".


Beijos molhados
 
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