domingo, 27 de março de 2011

Pausa na Prosa

Cabeluda ou raspadinha
como sem objeção
(José Honório)


Glosa:

Uma buceta raspada
não é lá coisa bonita
fica assim, meio esquisita
lisinha, despentelhada
mas ela sendo apertada
multiplica o meu tesão
meto logo o vergalhão
no fundo da bacurinha
CABELUDA OU RASPADINHA
COMO SEM OBJEÇÃO.

quarta-feira, 9 de março de 2011

TV valvulada. Quem quer?


Desde pequena eu sempre tive a impressão que nasci antes da hora.


Sabe aquela sensação de que “este corpo não te pertence”? Pois é... essa mesma!

Eu nunca quis festa de 15 anos, casar, ter filhos...nunca gostei de fazer a unha e odeio salto alto. O avesso do avesso do avesso.

Em se tratando de sexo, sempre dei logo, assim, de primeira. Fácil, fácil. E não entendo porque as mulheres fazem charminho.
Pra que isso? Não vai dar pro cara de todo jeito? Então porque esperar? Qual o sentido de fazer o famoso “cu doce”??

“O cara pode achar que sou fácil demais, e não querer nada sério comigo”, dizem elas.

Sobre essa famosa afirmação, tenho três considerações:

1- Se o cara achar que sou “fácil demais”, ótimo. Isso significa que ele tem a exata noção da realidade e não vive no país de Alice.

2- Já ouviu dizer que as mulheres fáceis são as mais difíceis de se largar?

3- E porque tem que rolar algo sério depois? Não pode ser só sexo casual?


Depois de ver o mundo em cores, é difícil se acostumar com a vida em P/B.

Eu, por exemplo, perdi a paciência para determinados comportamentos:

- Mulheres na balada P/B. De repente começa uma briga porque o parceiro/namorado está de olho em outra garota. Aquele ciúme ridículo de sempre...


O que dá vontade de dizer para a chata: “A outra é bonita mesmo, até eu olhei, pô! Para de reclamar e vai lá chamar a gostosa para um ménage!”

- O cara ciumento, reclamando da saia curta demais da namorada (mas ele bem que gosta de olhar a saia curta da outra).

Esse tipo de homem merece levar chifre por toda a eternidade, na moral. E no fundo, deve se excitar com isso! Certeza! - Cuckold enrustido!
Meu Senhor do Bonfim, me dê “muita calma nessa hora”!

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Uma vez li num fórum de discussão (num site de swing) o seguinte questionamento: O que o swing representa na sua vida? Qual a importância dele pra você?

Interessante as respostas de VÁAARIOS casais:

“Não significa nada. Eu voltaria a viver P/B de novo tranquilamente”
 ou
 “O swing tem zero importância na minha vida”.

...???????????

Zero importância? Não significa nada?

Sei, sei...então tá!!!  Me engana que eu gosto!!

Depois de conhecer as cores, ninguém quer uma TV valvulada.


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Tolerância zero para hipocrisia. Pelo menos hoje.

terça-feira, 1 de março de 2011

Enquanto isso, em uma pacata cidade do sul da Bahia...

Eu saí de férias. Ahhh...que delícia!

E resolvi dar uma “voltinha” na cidade natal de minha mãe. Cidade pequena, aconchegante, numa planície entre o rio Jequitinhonha e o oceano Atlântico. Visita familiar, só pra rever os parentes, beber com os primos, saber das novidades, participar da festa anual para Iemanjá, e me exceder em algumas coisas, porque afinal de contas eu não sou santa.

Eu bem que tento não pensar em sacanagem...


No primeiro dia fomos a um bar-restaurante-pizzaria-boate. Segundo meu primo (tarado e ninfomaníaco), a pizza era a melhor da cidade, e o pizzaiolo mais gostoso ainda.

“Porra, você comeu o pizzaiolo?”
“Comi, prima. Ele é pauzudo e gostoso. Mas só gosta de homem, nem perca seu tempo...”

Nós estávamos entretidos, falando sobre o pau do pizzaiolo, quando minha visão embaçou com uma galeguinha GOS-TO-SI-NHA que apareceu na minha frente: “Boa noite. Gostaria de pedir alguma coisa?”.

Ooops, quem é?? A garçonete? Que tchutchuca!
Eu passei a noite toda de olho nela, claro. O pior é que a inocente ainda me perguntava: “quer alguma coisa”? E haja pensamento sórdido na minha cabeça...

Mas parei por aí. Eu estava sóbria, a cidade é muito pequena, a garçonete casada, sabe-se lá o que ia achar de uma cantada lésbica, etc, etc, etc.

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Dia seguinte. Festa no sítio do meu tio. Festa pra Iemanjá.

O bom das festas religiosas na Bahia é que sempre, sempre, tem a parte profana!

Eu comecei o dia bebendo gim, e em algum momento passei para a cerveja. E minha mãe me apresentava as amigas dela, meu tio conversava, meu primo falava sacanagem, o dia foi terminando, a noite chegando, e o grau alcoólico de todos aumentando.

Devia ser umas 22 horas. A festa praticamente já tinha acabado e eu completamente bêbada resolvi ir no banheiro.

Quando eu estava entrando, senti alguém se aproximando e olhei para trás. Era uma amiga da minha mãe. Ela simplesmente me empurrou pra dentro do banheiro, entrou e trancou a porta!

Não tive tempo para reagir. Não tive opção. Nada. Ela começou a me agarrar, me lamber, me beijar.
“Eu quero chupar você!!!”. Dizendo isso, ela se ajoelhou, abaixou minha calcinha e começou a me chupar, sugando minha periquita com força.

Bem, eu fui atacada no banheiro. Fazer o que?
Ah, e vamos combinar que ganhar um boquetinho, assim, do nada, é bom, né?
Acho até falta de educação recusar!!

Meu primo me "salvou":

“Não acredito! Sua tarada!!!!!”
“Euuuuu?? Como assim, primo? Eu sou vítima! Fui atacada!”
“Ah, eu quero saber dessa história direito. Vamos pro bar-restaurante-pizzaria-boate tomar a última cerveja da noite, e aí você me conta os detalhes.”

E lá vamos nós tomar mais uma.

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Sentamos na mesa e quem, quem, quem, vem nos atender? A tal galeguinha do dia anterior...
E ela estava ainda mais linda! Ou eu que estava mais bêbada? Não importa.
Minha cara de pau foi absurdamente cafajeste:

“Vem cá, gata. Chega aí...” e apontei o lugar vazio ao meu lado na mesa.

Ninguém acreditou. E menos ainda quando ela atendeu ao chamado e veio sentar ao meu lado. E ficou olhando pra mim. E sorrindo.
Viu como a gente se surpreende?

Rápida no gatilho, fiz logo um convite irrecusável.
Com um sorrisinho na boca, toda manhosa, safada, ela respondeu: “mas eu sou casada.............”.
Tradução: “Se você insistir mais um pouco, eu topo”.

Mas àquela altura do baba, eu já estava desconectada. Tecla off. “Prima, vumbora!”

Quando eu levantei da mesa, a galega pegou minha mão. “Eu te levo até o carro”.
E lá fomos as duas de mãos dadas até o carro...ah...que meigo!

“Agora que você me trouxe aqui, vai ter que me dar um beijo...”
“Mas só um beijinho, tá?”
“Tá certo”.
E ganhei um beijinho. E fui embora.

Ufa! Nem acredito que o dia acabou!! E isso porque era apenas uma festa com a família, em uma cidadezinha pacata...

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Day after.

“Prima, você não pegou porque não quis. Ela tava fácil pra você.”
“Primo, eu teria que estar ‘menos bêbada’ pra isso. Do jeito que eu estava, a coisa não ia fluir, se é que você me entende...”

“Relaxa, prima. Numa próxima visita ela não lhe escapa.”

 
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