sábado, 28 de novembro de 2009

Externas


Nos sites de swing os perfis dos casais descrevem suas preferências sexuais: “objetivos”, “o que gostamos”, “o que queremos”, “o que curtimos”, “fetiches”, e por aí vai...

Eu leio tudo. Primeiro porque é sempre bom saber que existe alguém mais estranho do que eu. Segundo, pra ver se o perfil do casal em questão é “compatível”.

Um dos fetiches que mais me chama a atenção é o exibicionismo.

Fomos passear pelo Sul da Bahia. No meio da tarde, 16:00h, tempo nublado, estrada vazia, praia idem... um convite a uma sessão de fotos! Eu não resisto.

Começamos na praia, em uma cabana. Fiquei do jeito que vim ao mundo. E tome foto em cima da mesa, encostada no coqueiro, no bar... pra Sexy nenhuma botar defeito! E eu não vou nem citar a Playboy, que nem foto de cu tem.

Foto, foto e foto. E de repente me lembrei da foto famosa de Madonna, pedindo carona nua...
Ei, eu não tenho uma dessa ainda! Vamos para a estrada.

Sem um pedaço de pano no corpo, de bota, lá vou eu pro acostamento. Levantei o polegar e fiz pose, pedindo carona. Só faltou o cigarro na boca.

Alguns carros passaram, buzinaram e acenaram.

Cada coisa que a gente vê! Esse mundo tá perdido!


A foto acima sou euzinha em ação no tal dia. Você me daria carona?

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Da série "Clássicos do Cinema"

E já que falei da década de 70, não poderia deixar de citar o clássico dos clássicos do pornô na 7ª arte:



Por que eu não consigo gozar?



Porque seu clitóris é na garganta!!




Garganta Profunda - 1972


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Hoje o filme parece bobo - estamos na era de Marc Dorcel, né? - mas marcou época...

Já existe até filme-documentário "Por dentro da Garganta Profunda" (Inside Deep Throat, 2005), falando do impacto social do filme. Pra quem pode, hein, Lovelace?


Como (mal) tratar um homem



Raquel Welch, gostosa, mostrando como se faz ("Myra Breckinridge" - 1970)


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Amo muito tudo isso





Vou falar sobre minha madrinha de casamento, com todo o respeito possível que este blog permite.

A criatura gosta de uma putaria! Eu e meu ex-marido fomos apresentados por ela. Então chegou o dia de retribuir, e apresentamos um primo meu para ela – primo este também chegado em sacanagem. Era sexo, virou namoro.

Minha madrinha gostosa estava doida pra ficar com uma mulher na frente de meu primo, tipo “tirar a virgindade” deles.Vamos pra “Off” (boate GLS soteropolitana)!! Sexta à noite é o melhor dia.
Lá vamos nós quatro...

Muitas tequilas, cervejas e roscas depois, eles conseguiram perder a virgindade e agarraram uma mineira que estava perdida por lá. Na Off não é muito fácil; o ambiente é GLS, mas não liberal. Mas gente disposta a safadezas se encontra em todos os lugares. Minha madrinha agarrou a mineira primeiro, beijou, e perguntou: meu namorado pode participar? Poooode! E lá vai meu primo se meter entre as duas.

Os três se atracaram, se beijaram de tudo que é jeito, se apalparam, mas ficou só nisso. A noite estava terminando e fomos embora.

Quando entramos no carro, meu primo estava em ponto de bala. Depois de tanto pega-pega com duas mulheres, imagina? Ele sentou no banco de trás e minha madrinha foi pra cima dele. Primeiro rolou um boquetinho, depois ele puxou ela para o colo e meteu. Eu e meu marido na frente só víamos os movimentos de subida e descida e ouvíamos as estocadas e os gemidos.

Isso foi da Barra até o Rio Vermelho, quando eu pedi para passar no Drive Thru do McDonald´s. Avisei bem baixinho: “vamos entrar no drive thru, gente”. Até hoje não sei se eles ouviram, mas o fato é que continuaram fodendo no banco de trás, ignorando solenemente o aviso.

Amo muito tudo isso!

São três guichês: 1) pra fazer o pedido; 2) pra pagar o pedido; e 3) pra pegar o pedido.

Em cada guichê que parávamos, precisávamos falar três vezes com o atendente:

- Quero a promoção número 1
- ...
- Moço, tá ouvindo??
- Hã? O que senhora? (E ele finalmente olhava para o banco da frente, onde eu estava acenando...)
- A promoção número 1!
- Ah, claro (e voltava a olhar para o banco de trás)


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A galera do McDonald´s agradece a preferência!

sábado, 14 de novembro de 2009

Pausa na Prosa

Poeminha de Louvor ao “Strip-tease” Secular(Millôr Fernandes)


Eu sou do tempo em que a mulher
Mostrar o tornozelo
Era um apelo!
Depois, já rapazinho, vi as primeiras pernas
De mulher
Sem saia;
Mas foi na praia!

A moda avança
A saia sobe mais
Mostra os joelhos
Infernais!

As Fazendas
Com os anos
Se fazem mais leves
E surgem figurinhas
Em roupas transparentes
Pelas ruas:
Quase nuas.
E a mania do esporte
Trouxe o short.
O short amigo
Que trouxe consigo
O maiô de duas peças.
E logo, de audácia em audácia,
A natureza ganhando terreno
Sugeriu o biquíni,
O maiô de pequeno ficando mais pequeno
Não se sabendo mais
Até onde um corpo branco
Pode ficar moreno.

Deus,
A graça é imerecida,
Mas dai-me ainda
Uns aninhos de vida!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O sabido


Então, os sabidos.

Testosterona demais, só pode.

O homem vai ao clube com uma mulher qualquer (pronome indefinido, viu? Sem ofensas...), mediante paga ou de graça mesmo, e os dois fingem ser um casal.

Até aí, tudo bem. Nada demais. No problems.

O problema é quando o cara tem uma companheira (esposa, namorada, o que for), mas vai com OUTRA para o clube.
PQP, porque não leva a p.... da "oficial"?? Aí vem as mesmas desculpas de sempre: sabe como é, ela não aceita isso, e blá, blá, blá.

Não aceita ou você não chamou?

Porque esse tipinho adora fazer sacanagem e sacanear pela rua, mas a menina dele tem que ficar em casa, longe dessas coisas sujas. No fundo, no fundo, o que ele tem medo é da garota gostar da putaria. Gostar até mais do que ele. E aí? Como vai ser?

E se acha gostosão. Mas fode mal pra caralho, porque não tem ideia de como dar prazer a uma mulher, tão preocupado que está com seu próprio umbigo.

Bem típico dessa figura, ainda tem cara-de-pau de perguntar “como é que você deixa sua mulher transar com outros homens?” Freud com certeza deve ter uma boa explicação para esses pobres complexados!

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Infelizmente tenho experiência. A gente erra, é a vida. Importante é não errar de novo porque aí é burrice.

Uma vez saí com um tipo desse. O sabido. Meninos, eu vi. Aliás, ouvi. Ele teve a audácia de falar: "eu não faço isso com minha namorada. O que é meu é meu, o que é seu, é nosso."

Quase tive uma síncope.

E olha a coincidência (coincidência?): o idiota não sabia foder! (uauuuu). Nem tinha noção do que era isso. Não me chupou (ham??) e eu sequer gozei. Incompetência pura. Tão amador, que quase senti pena.

Esse não me come mais. Como se vê, muito sabido.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A vida é foder


“A vida é foder, em última análise. É uma pena que a maioria nunca chegue nem de longe à plenitude que esta constatação oferece, uma grande pena mesmo”. (A casa dos Budas Ditosos – João Ubaldo Ribeiro)

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Em 1994 eu era uma adolescente totalmente inexperiente. Inclusive, e principalmente, no sexo. Não por falta de vontade, mas de oportunidade mesmo. Como não tinha Google para me socorrer, eu tirava minhas dúvidas sexuais com meu melhor amigo, que era um pouco mais velho e já cheio de histórias. Amigo que na verdade era primo, mas que eu considerava um irmão.

Esse meu primo é gay. Hoje está casado com um rapaz, mas na época... safadeza pura! Olha só minha sorte: um melhor amigo-primo gay, disposto a me contar tudo! Quem melhor para me dizer como dar prazer a um homem senão o próprio homem? Haja conversa! Tive informações privilegiadas sobre o universo masculino.

Informações privilegiadas...

Conversando sobre uma de suas aventuras, meu primo (Lindo! Saudades!) me contou que estava chateado com um rapaz, um ficante qualquer dele, que “não lhe dava a atenção devida”, “era metido”, “se achava o tal”, etc. E tramou uma vingança: fez um boquete gostoso no tal metido, mandou ver. Mas quando o sujeito gozou, meu primo cuspiu o esperma. Cuspiu na frente do cara.
“Pra ele ver, prima, o quanto é insignificante e não merece que eu engula seu leite”.
“Ah, primo, quer dizer que o homem gosta que a pessoa engula o sêmen? Sente prazer nisso?” (ôô, cabeça!)
“Gosta sim. Adora. Isso é um prazer sem igual para o homem. Não tem coisa melhor. Já cuspir, é o inverso”.

Fiz minha anotação mental. E nunca mais esqueci dessa conversa que tive com meu primo há 15 anos.
Não sei ao certo como, mas de alguma forma, com certeza, essa “descoberta” alterou minha vida sexual.

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Muito bem, alguns anos depois da conversa reveladora que tive com meu primo, eis que surge no mercado um livro. Não um livro qualquer. O livro. Maravilhoso. Perfeito. E, para me deixar mais feliz ainda, escrito por um baiano: “A Casa dos Budas Ditosos” de João Ubaldo Ribeiro.

Leitura obrigatória, por favor!

Um trechinho pra vocês:

“(...) E nenhuma mulher sadia tem nojo de esperma, outra coisa que precisa ser bem esclarecida. Eu li não sei onde que alguns muçulmanos consideram ofensa suprema a mulher cuspir fora o esperma derramado em sua boca por seu homem. Eu concordo, é uma selvageria, um sinal de baixa extração, falta de formação, de classe, de cultura, de sofisticação. Cuspir o esperma só é admissível ou quando se quer insultar um homem ou quando se quer pô-lo em seu lugar: você pode ser bom para eu me distrair chupando seu pau, mas não é bom o suficiente para eu engolir sua seiva, me recuso a devorá-lo, não dou às suas células essa intimidade com as minhas. Eu sou maluca.”


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De quem eu lembrei??? Advinha? É claro que eu dei um exemplar de presente para meu primo...

sábado, 7 de novembro de 2009

No clube de swing


Muitas mulheres são levadas pelos maridos/parceiros.

Eu não. Sempre quis. Sempre tive curiosidade. E tinha certeza que iria gostar. Certeza absoluta, gente.
- Eu quero, amor!
- Tá certo, querida, eu te levo.

Eu e meu ex começamos a freqüentar clubes de swing. Não tanto pelo sexo. Sexo é ótimo, mas o ambiente é que me atrai. O clima é de liberdade total. “Tudo é permitido, mas nada é obrigatório”, lembra? Pode-se realizar fantasias, tirar a roupa, fazer striptease, dançar... casais olhando para outros casais, se apalpando, provocando. Por outro lado, quem não quer fazer nada pode apenas ficar olhando, sem ser incomodado.


Tudo muitíssimo democrático.

E as cabines de Glory Hole? Que de-lí-cia!!!!!
Eu viciei nos buraquinhos...de todas as formas!!!
A versão moderna de espiar pela fechadura, com o "plus" do toque e do sexo oral.
Todo mundo deveria experimentar o glory hole pelo menos uma vez na vida, sério!

Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta!!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Pausa na Prosa

BUCETA
(Antônio Mariano Lima)

Doce a palavra
buceta
doce o sal
de seu formato
doce se dócil
o seu cheiro
doce tão doce
o falá-la
doce o só
poder vê-la
doce melhor
o tocá-la
doce o mágico
realejo
doce o som
que dele arranca-se
doce a palavra
buceta
doce o sal
de seu formato.
 
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